Noite de Inverno
Lambe minhas pernas, toca leve meus pés
Quando adentra pela noite sem convite.
E te sinto em minha pele, sem limites,
Anseio por teu contato e por quem tu és!
Guarda-te nesta estância, deita nesta alcova,
Abraça-me suave, beija-me ligeiro!
Frio da madrugada, chega sorrateiro
A embalar meu sono, tal que me renova.
O canto da tua mãe ouve comigo!
(Tilintam singelas notas nos telhados
Da garoa que à noite nos vigia).
Logo, logo vai-te embora, chega o dia.
Sem teu adeus, em meu sono acalentado,
Fico na paz dos sonhos, caro amigo.
Rio, 20 de agosto de 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário