SONETO PARA UM ANJO
Treze de maio de dois mil e cinco
É noite, sexta-feira, o frio corta
Eis que um Anjo vem bater-me à porta
A aquecer-me o coração de gélido zinco
O dia de azar não é mais que um mito
Foi de Felicidade a sexta-feira
E eu, que da loucura estava à beira
Vislumbrei naquele instante o Infinito
O dia de amanhã agora existe
Planos, sonhos... O futuro não me assusta!
A Dor é apenas uma sombra vetusta
Tentei desvencilhar-me! Era tarde!
E o Anjo, cuja presença me conforta,
Há quatro meses, em suas asas, me transporta.
Gustavo Carneiro de Oliveira
13.09.2005
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