sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soneto Para Um Anjo

SONETO PARA UM ANJO

Treze de maio de dois mil e cinco
É noite, sexta-feira, o frio corta
Eis que um Anjo vem bater-me à porta
A aquecer-me o coração de gélido zinco

O dia de azar não é mais que um mito
Foi de Felicidade a sexta-feira
E eu, que da loucura estava à beira
Vislumbrei naquele instante o Infinito

O dia de amanhã agora existe
Planos, sonhos... O futuro não me assusta!
A Dor é apenas uma sombra vetusta

Tentei desvencilhar-me! Era tarde!
E o Anjo, cuja presença me conforta,
Há quatro meses, em suas asas, me transporta.

Gustavo Carneiro de Oliveira
13.09.2005

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