sexta-feira, 23 de abril de 2010

Soneto Para Um Amigo

(originalmente publicado em)
Valença, segunda-feira, 17 de julho de 2006.

Soneto Para Um Amigo

Se a semente pela qual vim ao mundo
foi infértil em conceder-me um irmão,
da irmandade que carrego em minhas mãos
não há sangue, mas um amor profundo.

Tão diversos somos nós, e no entanto
quis a vida habilmente nos ensinar:
Não se faz necessário igualar
se percebemos no oposto o encanto.

Não duvido, tu não és um amigo...
Mais que isso, nós somos irmãos!
E te agradeço de estares comigo.

Doutor, muito mais que conhecimento
de afastar dos animais o perigo,
sabes amar, com o que me contento!

(A quem não saiu do mesmo ventre que eu, todavia não é menos meu irmão)

Gustavo Carneiro de Oliveira, 11.07.2006syndipa

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