quinta-feira, 22 de abril de 2010

Soneto de Amargura

(originalmente publicado em)
Itabuna, domingo, 17 de abril de 2005

Soneto de Amargura

Numa escala evolutiva
Percorri o meu caminho
E ferida em tanto espinho
Eis que minh’alma é viva!

E daí? O que ganhei?
Algum reconhecimento?
Ah, não! Sou vítima do Lamento!
Da Injustiça sou o Rei!

Amargura? Sim! Porque não?
Pra que fingir alegria?
Se me querem ver ao chão?

A humanidade me angustia.
Ingratos, acham que sou vilão!
Mas amo quem me repudia.

Itabuna, 17 de abril de 2005
Gustavo Carneiro de Oliveira

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