sábado, 24 de abril de 2010

À Mulher

À Mulher

Ao lugar comum e ao clichê tento pôr fim
Mas, confesso, não é fácil este caminho...
Posso eu falar de ti, Mulher, sozinho,
Depois que todos o fizeram antes de mim?

Qualquer loa à tua força ou tua ternura
Soa antiga, mas o que hei de dizer
Se este amálgama é a essência do teu ser,
Alicerce da toda a Estrutura?

A ti entrego o meu amor, o meu afeto...
Sem a tua segurança estou inquieto!
Quem és tu? Esposa, mãe, irmã e filha?

És a mão que nos carrega pela trilha!
Afaga ou pune... Sei que tens por objeto
Conduzir-nos ao teu modo: o mais correto.

Gustavo Carneiro de Oliveira
Rio, 07.03.2008

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