À Mulher
Ao lugar comum e ao clichê tento pôr fim
Mas, confesso, não é fácil este caminho...
Posso eu falar de ti, Mulher, sozinho,
Depois que todos o fizeram antes de mim?
Qualquer loa à tua força ou tua ternura
Soa antiga, mas o que hei de dizer
Se este amálgama é a essência do teu ser,
Alicerce da toda a Estrutura?
A ti entrego o meu amor, o meu afeto...
Sem a tua segurança estou inquieto!
Quem és tu? Esposa, mãe, irmã e filha?
És a mão que nos carrega pela trilha!
Afaga ou pune... Sei que tens por objeto
Conduzir-nos ao teu modo: o mais correto.
Gustavo Carneiro de Oliveira
Rio, 07.03.2008
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