sexta-feira, 23 de abril de 2010

À Metade da Melhor Parte do Universo

À Metade da Melhor Parte do Universo

Entre Invernos e Verões desesperados
Com teu riso e sapiência me acompanhas
Nesta história de amores e de sanhas,
Quantas lágrimas nós temos derramado?

És o Alfa, todavia não o Ômega!
Sem saberes terminar o que inicias,
Ora rude, ora em tal melancolia,
Segues firme, por tua vida sôfrega.

Em colóquios, tantas vezes já sem calma,
Argumentos sólidos e inabaláveis
Calavam-me. (Para ti, lego mi’as palmas!)

Assim, reconhecendo-nos miseráveis
Descobrimos, um no outro, grandes almas,
Sempre juntos em pileques memoráveis!

A Cadmo Nereu, amigo patético, louco e desequilibrado, a quem agradeço por incutir em mim a Utopia.

Gustavo Carneiro de Oliveira.
1° de janeiro de 2007.

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