Confiança
Saber o que não se pode conhecer
Nunca duvidar do que não se pode provar
Sentir o sabor sem sequer degustar
Aceitar, mesmo sem nunca ver
Talvez seja mais forte que o amor
Aliás, a ele sempre antecede
Sentir sempre qual um vencedor
Por receber um presente que não se pede
É não ter certeza, e sorrir, ainda assim
Não esperar o que pode nunca chegar
Quando se esvai é preciso recomeçar
Mas todo recomeço exige um fim.
Itabuna, numa madrugada absolutamente cinza do outono de 2003.
Gustavo Carneiro de Oliveira, 17/04/2003
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